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Uso de repelente e protetor solar nas crianças

Menina na praia. Foto: Mimo Fotos

Olá meninas, os meses mais quentes do ano são uma delícia para fazermos passeios com as crianças ao ar livre, sem contar a diversão de um dia na praia! Mas não podemos nos esquecer de passar protetor solar e repelente nas crianças. Este é o tema do novo artigo da pediatra Jaqueline Toscano, que também é especializada em Alergia e Imunologia e autora do perfil @alergiacomdrajaque, no Instagram. Com a palavra, a Dra. Jaque:

O verão já chegou e com ele o uso cada vez maior de repelentes e protetores solares nos pequenos. Então, existem algumas dicas importantes que os pais precisam seguir. Vejam algumas delas:

Existem várias marcas de repelentes no mercado (veja aqui alguns exemplos), sendo que vários deles são liberados apenas para maiores de 2 anos, embora alguns repelentes possam ser usados na faixa etária entre 6 meses e 2 anos. Mas para menores de 6 meses, o ideal é a proteção mecânica, ou seja, colocar roupinhas que cubram o corpo do bebê, evitando as picadas (veja no post Como escolher o repelente infantil mais informações sobre o assunto).

Com relação ao protetor solar, nunca se deve esquecer de fazer a sua aplicação, obedecendo sempre as instruções do fornecedor e lembrando que o horário ideal para ficar exposto ao sol é até as 10 horas da manhã e depois das 16 horas. Além disso, a reaplicação deve ser feita a cada 2 horas ou sempre que a criança sair da água, e o fator de proteção deve ser, no mínimo, 30.

Não é aconselhável o uso de protetor solar em bebês menores de 6 meses e, entre 6 meses e 2 anos, deve ser dada preferência aos protetores compostos por filtros físicos (vem escrito na embalagem) por serem mais seguros para a faixa etária, assim como em gestantes. O uso de chapéu ou boné também é importante, principalmente naqueles que têm pouco cabelo.

Minha dica final é sempre fazer um teste, ou seja, antes de usar algum produto na pele da criança, seja protetor solar ou repelente, é necessário fazer um teste. O ideal é passar uma pequena quantidade no antebraço e observar por 12 horas. Caso não apareça nenhuma vermelhidão, nenhum inchaço, bolinhas e/ou coceira, o produto está liberado para o uso. Porém, isto não exclui a possibilidade de desenvolver uma alergia futura ao produto, mas também não justifica a sua não utilização.

Sempre é bom lembrar que a exposição demasiada ao sol pode levar a alguns problemas, como câncer de pele, queimaduras solares ou insolação. Portanto, mamães, lembrem-se de seguir as dicas deste post, pois todo cuidado é pouco.

Dra. Jaqueline Toscano
Dra. Jaqueline Toscano

A pediatra Jaqueline Toscano, autora do perfil @alergiacomdrajaque no Instagram, conta que sempre foi apaixonada por crianças e com 12 anos já decidiu o que eu queria ser quando crescer: pediatra! Também especializada em Alergia e Imunologia, ela diz que é muito gratificante ajudar as crianças com imunodeficiência e acredita que os pais têm papel fundamental na melhoria da vida de seus filhos alérgicos. Por isso, aqui no blog, ela vai ajudar nós, mães e pais, a cuidarmos melhor de nossos filhos, sejam eles alérgicos ou não.

Meninas, espero que vocês tenham gostado destas dicas!

Beijos, da Mamãe Prática Mari

Foto/abertura: Mimo Fotos

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