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Como meu filho largou a chupeta – Tchau pepê!!

Olá meninas! Um assunto que deixa muitas famílias de cabelo em pé é quando as crianças precisam largar a chupeta. Meu filho Serginho usou o acessório até 2 anos e 11 meses e, confesso, se soubesse que geraria tanta dependência e estresse não teria dado chupeta para ele quando bebê (apesar de ter ajudado muito a acalmá-lo nessa fase). Além disso, ela já estava começando a afetar a arcada dentária e a odontopediatra explicou que era importante tirá-la o quanto antes.

Existem muitos prós e contras (talvez bem mais contras do que prós) em dar chupeta para os filhos, mas o objetivo desse post é contar a minha experiência para ajudar outras famílias que precisam fazer seus filhos largarem o apetrecho.

Quando meu filho completou dois anos a chupeta passou a ser um inferno aqui em casa. Serginho vivia deixando a chupeta cair no chão, perdia e mordia a ponto de rasgá-la (e ficávamos preocupados se ele poderia engolir e se engasgar com algum pedaço).

Toda hora tínhamos que comprar uma chupeta nova e parecia que seria impossível para ele viver sem a sua pepê. Ele ficava o tempo todo com a dita-cuja e só conseguia dormir com ela. Se tentássemos tirá-la entrava em crise, se jogava no chão, gritava, era realmente um estresse muito grande.

Com o tempo passamos a tentar ensiná-lo que ele já era grandinho e que não precisava mais da chupeta, pois ela ajudava os bebês a dormir, mas ele já não precisava mais.

Também passei a seguir as dicas da minha amiga fonoaudióloga sobre os principais passos para largar a chupeta, principalmente restringindo o uso para o horário da noite, antes de dormir. As medidas estavam ajudando, mas Serginho continuava muito resistente a largar a sua pepê.

Até que um dia…

Sabe aquelas situações que aparecem na hora certa? Entrei no Facebook e vi uma foto da amiguinha da escola do Serginho, a Dani, que tinha acabado de dar todas as suas chupetas para as galinhas em troca de uma boneca. Acontece que na escola deles são criados diversos animais, como galinhas, coelhos, tartarugas. A amiga havia dado suas chupetas para as cocós e estava toda feliz na foto (risos).

Foi então que eu mostrei para meu filho essa foto e contei para ele o que tinha acontecido, sem falar mais nada. No dia seguinte, na hora de ir para a escolinha, o Serginho pegou TODAS as suas cinco chupetas e disse que queria levar para a escola para dar para as galinhas e ganhar uma boneca.

Na hora eu não acreditei que ele entregaria as chupetas. Acho até que ele nem estava entendendo a situação, mas fui explicando para ele durante o caminho até a escola que se ele entregasse as chupetas para as galinhas não poderia tê-las mais de volta.

Tchau Pepê!!

Chegando na escolinha, encontrei a mãe da amiguinha e chamamos a Dani que já estava na sala de aula. Fomos todos até o viveiro das galinhas (olha que novela!) e fizemos a maior festa para o Serginho entregar as chupetas. E ele deixou todas as chupetas lá (vale dizer que depois do episódio as chupetas foram retiradas do local para evitar qualquer acidente com os animais!).

largar a chupeta
Foto que publiquei nas nossas redes sociais no dia da entrega das chupetas para as galinhas

Expliquei que a galinha mandaria uma boneca para ele e saí de lá atrás de um brinquedo. Encontrei uma boneca da Mônica (personagem que ele adora) e depois da aula entreguei para ele, dizendo que as galinhas tinham dado para ele agradecendo as chupetas.

Resultado?

Essa noite realmente foi mais longa, beeem longa. Ele chorava e pedia as chupetas de volta. Mas depois de uma semana já não ficava mais pedindo o acessório e continuava feliz com a sua boneca da Mônica. Na hora de dormir eu falava pra ele que podia dormir que estava tudo bem, que eu estava lá para ajudá-lo. Eu dava colo e fazia carinho para ele se sentir seguro.

Confesso que eu escondi uma chupeta na bolsa por duas semanas para o caso de uma emergência, mas nem contei para o meu marido, pois se ele soubesse que tínhamos uma chupeta em casa talvez tivesse cedido nos momentos de choro.

Desde então, nunca mais meu filho usou chupeta (uhuuu). Claro que até hoje quando ele está muito carente e é contrariado por alguma coisa ele fala que quer a sua pepê, mas percebo que já não sente mais a falta como antes.

A principal lição que eu aprendi disso tudo foi que temos que estar atentas às oportunidades para ajudarmos nossos filhos a superarem seus medos e suas inseguranças, sendo firmes com as nossas atitudes e decisões.

Espero que a minha experiência te ajude a lidar com essa situação da melhor forma possível – e que seus filhos também digam “tchau” para as chupetas deles!

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Beijos, da Mamãe Prática Fabi

Foto abertura: Mehmet Goren

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