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Volta às aulas: como fazer a adaptação sem traumas

Fiquei muito feliz quando a diretora da nova escolinha da Manu fez uma reunião com os pais antes do início das aulas. “Aulas”, leia-se aqui, para crianças de 2 anos, que vão completar apenas 3 aninhos este ano (ainda são tão bebês, né?). Então, a minha preocupação inicial é se ela irá conseguir se adaptar à escola, ao convívio com novas professoras e coleguinhas, deixando um pouco a barra da saia da mamãe e do papai depois de quase 2 meses “de férias” com a gente.

Toda mudança traz receios e, por isso, é normal a gente se sentir um pouco perdida e insegura quando colocamos nossos filhos na escola pela primeira vez – seja um bebê de alguns meses ou até uma criança de 4 anos – ou quando eles mudam de instituição.
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Como falar sobre sexualidade com os filhos – parte 1

Para muitos pais uma das coisas mais difíceis da educação dos filhos é quando começam as perguntas sobre sexualidade: cadê o pipi da minha amiguinha? Como foi que eu nasci? Por que tem um bebê na barriga da mamãe? Posso dar beijo na boca? E por aí vai… Mas, segundo a psicóloga Dery Leão, especialista em Terapia de Família, Casal e Indivíduo, falar sobre sexualidade com os nossos filhos não precisa ser um tabu!

Para dar uma ajudinha para as nossas leitoras que estão aprendendo a falar sobre o tema com seus pequenos, lançamos hoje aqui no blog a série “Sexualidade na Infância”Serão quatro vídeos (um por semana) que produzi a partir de uma entrevista super bacana que fiz com a querida psicóloga Dery Leão, uma das nossas colunistas.
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“Meu filho não come”: conheça 3 estratégias para agir mais e falar menos

Por que algumas crianças não querem comer? Para a escritora, pedagoga e psicóloga Elizabeth Monteiro, passando a fase de adaptação, é natural que o bebê se alimente bem, comendo papinhas e sopinhas. “Em geral, até 1 ano e pouco, os bebês não costumam dar tanto trabalho para comer”, comenta.

Mas depois dessa fase, muitos bebês podem rejeitar certos alimentos, principalmente quando se inicia a introdução de novos sabores. De acordo com a psicóloga, é aí que, dependendo da atitude da mãe ou de outra pessoa que alimenta essa criança, os filhos podem fazer chantagem ou então pode se estabelecer um vício relacional. “A criança aprende que, na hora da comida, a mãe dá brinquedo, ‘se vira nos 30’ para que ela coma, e então começa a manipular a mãe. Ela passa a comer só de baixo de briga ou de choro, e todo dia o vício se repete. As mães ficam aflitas e insistem demais para a criança comer”, explica.

Para Betty, geralmente as mães e os pais falam muito, brigam muito com a criança para ela comer, além de fazer ameaças que não cumprem. Por isso, a solução pode estar em agir mais e falar menos. Veja 3 estratégias para agir sugeridas pela pedagoga que também é autora de diversos livros, entre eles, “Criando filhos em tempos difíceis” e “Cadê o pai dessa criança?”, ambos pela Summus Editorial.

Essas dicas são sugeridas, em especial, às crianças que fazem birra na hora da refeição, criando o que Betty denominou como vício relacional (só comem diante de muito choro e muitas brigas com os pais ou cuidadores).

Meu filho não come: 3 formas de agir

Estratégia 1: use o relógio
Coloque na mesa ou perto da mesa um relógio e combine com a criança: “olha, você terá um tempo para comer. Você tem que comer até o ponteiro chegar aqui, nesse horário”. Quando a criança conseguir, dê os parabéns, abrace e até dê um pirulito (sem prometer antes) ou outra coisa que a criança se sinta premiada por cumprir a tarefa (reforçando, se você não é favorável a dar pirulito, opte por outra coisa). Mas se chegar a hora de ir para a escola e a criança não comeu, mostre a ela o que aconteceu. Diga: “Olha só, o ponteiro chegou aqui, está na hora de ir para a escola e você não comeu”. E leve a criança para a escola sem comer mesmo.

Então, sabe aquela criança que brinca, briga, chora e não come? A ideia aqui não é apressá-la para comer rápido, o que pode tornar a refeição algo estressante; a proposta é mostrar à criança que é preciso se distrair menos durante a refeição e que, agora, é o momento de comer. E, segundo Betty, criança não precisa “limpar o prato” sempre. “Acho uma falta de respeito fazer a criança comer ‘goela abaixo'”, analisa.

Estratégia 2: faça pequenas porções
Divida a refeição em porções menores e parabenize a criança a cada conquista, a cada porção consumida. Diga “Parabéns, muito bem, agora vamos lá!”, e faça outro “montinho”. A criança não precisa limpar o prato. Faça pequenas porções e, de repente, deixe a criança escolher. Tenha bom-senso e também muita paciência, pois nesses momentos difíceis os pais perdem a paciência.

Estratégia 3: saia de perto
Se você perceber que a criança está “enrolando” ou não querendo comer, fazendo birra apenas para chamar a sua atenção, saia de perto, mas, claro, supervisionando-a de longe. Deixe seu filho comer sozinho, pois, não tendo plateia, ele irá acabar comendo. Saia de perto e diga, por exemplo: “Quando você acabar esse montinho, você me chama”, e saia de perto. A criança assimila toda aquela tensão que está em você e, fazendo isso (saindo), você tira o foco dessa tensão.

A proposta aqui não é fazer a criança comer sozinha o resto da vida! É claro que a refeição em família é importante! Essa estratégia visa ensiná-la que ela não precisa fazer birras na hora da refeição e que esse momento não precisa ser um momento estressante e de brigas com seus pais ou cuidadores. Uma vez que a criança assimile isso e passe a se alimentar, a mãe não precisa mais se afastar.

Mamães, vocês concordam com essas estratégias? Acham que seu filho precisa comer tudo que está no prato? Essas dicas da psicóloga fizeram eu mesma refletir minha atitude como mãe na hora da refeição.

Beijos, da Mamãe Prática Mari

Foto: freeimages/ Peter Galbraith

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10 mandamentos da alimentação infantil

Este post vem acompanhado da indicação de um livro, o “Socorro! Meu filho come mal”, da nutricionista Gabriela Kapim e da psicóloga infantil Ana Abreu. Sim, o livro é baseado no programa de TV do canal GNT que, aliás, eu adooooro assistir, tem sempre dicas bacanas e práticas sobre alimentação infantil.

Foto: Mamãe Prática
Livro baseado no programa da GNT

Há alguns meses recebemos um exemplar desse livro e só agora consegui dar uma olhada com calma. O diferente é que a publicação aborda de maneira lúdica as principais dificuldades que os pais têm com os filhos na hora de comer (como aqueles que fazem birras, os que só comem besteira, os que não querem comer nada ou aqueles que comem demais e por aí vai…). Além disso, o livro traz receitas e atividades para fazer com as crianças!
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Hora de comer precisa de rotina

Conheça os 10 mandamentos na alimentação das crianças

“Meu filho não come”. Apesar de ouvir isso de muitas mamães por aí, felizmente, esse não é o meu caso. A minha pequena, que se chama Manuela, até poderia ser apelidada de “Magali”, já que gosta muito de comer, principalmente frutas (como a Magali do Mauricio de Souza que adora Melancia).

Mas isso não quer dizer que eu não tenha problemas na hora das refeições, afinal ela é apenas uma bebê de 1 ano e 8 meses. Ela também faz birras e tem dias que não quer comer, principalmente se está com sono ou gripada. Foi então que percebi que, apesar de estarmos oferecendo uma alimentação equilibrada pra ela, poderíamos melhorar o momento das refeições. Eis o que percebi:

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