Olá meninas,
Ser mãe é viver um turbilhão de emoções! Quantas vezes a gente se emociona e chora com nossos filhos, seja por felicidade e alegria ou até pelas dificuldades? E muitas vezes nos momentos tensos a gente se questiona: estou fazendo algo errado? Por que meu filho não come ou faz muita birra? Assim tem sido comigo em relação ao processo de desfralde da Manu …
Quando alguns problemas parecem persistir demais, será que é preciso buscar ajuda? Afinal, como a psicologia infantil pode nos ajudar? Para responder a essas e outras perguntas, contamos com a parceria do portal MundoPsicologos.com que nos indicou o psicoterapeuta Felipe Costa Sampaio Octaviano, um dos profissionais cadastrados nesse guia oline.
De acordo com o psicoterapeuta, levar a criança ao psicólogo não significa que ela tenha algum problema grave e não precisa ser motivo de vergonha. “Na nossa sociedade ultra tecnológica e veloz, temos muitos desafios e enigmas complexos e contínuos. A motivação correta de ir ao psicólogo é somar peças para solucionar os problemas e não terceirizar demais o cuidado. Mães e pais, olhem com amor para a sua situação familiar: se as dificuldades estiverem lhe amedrontando, convoquem um profissional para ouvir e colaborar para a saúde e felicidade de todos que a buscam”, orienta. Ele esclareceu todas as nossas dúvidas sobre como funciona a psicologia infantil. Vamos a elas:
1. Quando procurar ajuda de um profissional?
Felipe Costa Sampaio Octaviano: Quando é preciso resolver problemas intensos ou crônicos relacionados ao aprendizado, ao desenvolvimento cognitivo e social e desamparo afetivo. Em outras palavras, quando os pais perceberem que, sozinhos, não conseguem resolver o problema e o sofrimento do filho. Desfralde que não acontece com sucesso, mordidas em outras crianças e criança que não quer comer são exemplos de situações nas quais o psicólogo atua na compreensão das causas que estão levando a estes comportamentos. Será investigado o que está acontecendo no ambiente familiar para causar estas disfunções do desenvolvimento, seja no afeto, no ambiente físico ou na rotina da criança.
2. Quais as principais psicoterapias feitas com crianças?
Felipe Costa: Das psicoterapias, as principais podem ser exercidas com crianças pequenas: Gestalt, terapia cognitivo-comportamental, Existencial-humanista e psicanálise. Existem várias técnicas, avaliações e especificidades para crianças pequenas, em todas as linhas. Converse sobre isso com o profissional que você for buscar.
3. Com que frequência devo levar meu filho?
Felipe Costa: Em geral, a grande maioria dos psicoterapeutas trabalha com, no mínimo, uma sessão por semana. O ritmo de trabalho dependerá da relação estabelecida entre o psicoterapeuta, os familiares e o pequeno paciente. Já o tempo total do tratamento dependerá do nível de compromentimento psíquico da situação, da demanda e da resposta ao tratamento. Em certos casos de dificuldade de adaptação social, por exemplo, meses podem ser suficientes, mas em casos de autismo ou dificuldades cognitivas costuma ser necessário um acompanhamento de longo prazo.
4. Eu (mãe e/ou pai) preciso participar?
Felipe Costa: É muito importante a participação da família no tratamento da criança, até porque muitas vezes o problema está na própria família e a criança se torna o sintoma desta disfunção. Em geral, os pais são convocados a sessões em particular e também podem ser convocados a participar de sessões com o filho em certas psicoterapias. Vale notar que a terapia sempre afeta e demanda dos pais. Por exemplo, se o seu filho está com alguma dificuldade cognitiva para desenvolver a linguagem, a causa pode estar na maneira em como a mãe ou o pai se dirige ao filho. A psicoterapia de um filho implica necessariamente um exercício de honestidade e de humildade dos pais. Assim, o sucesso de uma terapia com criança pequena depende também do comprometimento dos pais.
5. Meu filho também ficará brincando durante as sessões?
Felipe Costa: Sim, a brincadeira, o lúdico, ilustra de maneira muitas vezes mais eficaz o funcionamento da criança e da família do que apenas a fala infantil. Enquanto ela brinca, o psicoterapeuta observa cada movimento da criança, desde seu corpo até o simbolismo de sua criatividade.
6. O que fazer se a criança não quer ir às sessões?
Felipe Costa: É interessante ligar e avisar o profissional, pois o choro pode ter várias causas. A terapia com a criança precisa ser algo leve e interessante para que ela se sinta melhor e tenha vontade de estar lá, mas se o choro for recorrente é importante pensar na qualidade da relação com o profissional.
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Meninas, espero que este tema e orientações tenham sido úteis para vocês.
Beijos, da Mamãe Prática Mari.
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Parabéns pelo post
obrigada!