
Faixa etária | Tipo de alimento |
Até o 6º mês | Leite materno exclusivo |
Do 6º ao 24º mês | Leite materno complementado |
No 6º mês | Frutas (amassadas ou raspadas) Primeira papa da refeição principal (com ovo inteiro cozido e peixe) |
Do 7º ao 8º mês | Segunda papa principal |
Do 9º ao 11º mês | Gradativamente, passar para a refeição da família com ajuste da consistência |
No 12º mês | Comida da família (observar adequação) |

Componentes das misturas
Cereal ou tubérculo | Leguminosa | Proteína animal | Hortaliças |
Arroz Milho Macarrão Batata Mandioca Inhame Cará Batata doce Mandioquinha | Feijão Soja Ervilha Lentilhas Grão-de-bico |
Carne bovina Vísceras Carne de aves Carne suína Carne de peixe Ovos | Verduras (brócolis, escarola, couve, acelga, mostarda, rúcula, alface, taioba, espinafre, repolho) Legumes (cenoura, beterraba, abóbora, abobrinha, chuchu, couve flor, vagem, berinjela, pimentão) |

Orientações importantes:
- As frutas in natura, preferencialmente sob a forma de papa, devem ser oferecidas nesta idade, amassadas, sempre em colheradas, ou espremidas. O tipo de fruta a ser oferecido deve respeitar características regionais, custo, estação do ano e presença de fibras.
- Sucos naturais devem ser evitados (dê preferência ao consumo da fruta amassadinha), mas se forem administrados que sejam dados no copo, de preferência após as refeições principais, e não em substituição a estas, em dose máxima de 100 mL/dia, com a finalidade de melhorar a absorção do ferro presente nos alimentos como feijão e folhas verde-escuras. (esse é o caso das frutas cítricas como a laranja que podem contribuir para a melhor absorção do ferro)
- Nas primeiras papas, pode-se misturar os componentes para facilitar a aceitação do bebê. À medida que ele vai aceitando a alimentação pastosa, sugere-se separar os alimentos, amassá-los com o garfo e oferecê-los individualmente para que o bebê aprenda a desenvolver preferências e paladares diversos.
- A papinha deve ser amassada, sem peneirar ou usar o liquidificador, para que sejam aproveitadas as fibras dos alimentos e fique na consistência de purê.
- Recomenda-se iniciar com pequenas quantidades do alimento, entre 1 e 2 colheres de chá, colocando-se o alimento na ponta da colher e aumentando o volume conforme a aceitação da criança.
- A carne, na quantidade de 50 a 70 g/dia (para duas papas), não deve ser retirada após o cozimento, mas sim picada, cozida e amassada com as mãos, ou desfiada, garantindo a oferta adequada de ferro e zinco ao bebê.
- Não se deve acrescentar açúcar ou leite às papas (na tentativa de melhorar a aceitação), pois isso pode prejudicar a adaptação da criança às modificações de sabor e consistência das refeições.
- A exposição frequente a um determinado alimento e a criatividade na preparação e na apresentação facilitam a sua aceitação. Em média, são necessárias de 8 a 15 exposições ao alimento para que ele seja plenamente aceito pela criança.
- Para garantir a não contaminação por bactérias próprias de sua casca, o ovo deve sempre ser consumido com a clara e a gema cozidas.
- A água de coco (como substituta da água) também não é aconselhável pelo baixo valor calórico e por conter sódio e potássio.
- No primeiro ano de vida não se recomenda o uso de mel. Nessa faixa etária, os esporos do Clostridium botulinum, capazes de produzir toxinas na luz intestinal, podem causar botulismo.
Introdução alimentar participativa
Acho muito interessante o método de introdução alimentar BLW (BABY-LED WEANING). Apesar de ter optado pela técnica mais tradicional, tenho dedicado algum tempo para apresentar os alimentos à minha filha de forma diferente, inspirada no BLW. De vez em quando deixo a bebê tocar e brincar com alguma fruta ou legumes (sob supervisão). Por exemplo, outro dia ela conheceu a couve-flor cozida. Coloquei num potinho e ela mexeu, amassou, experimentou, bagunçou, brincou com a couve-flor. Acredito que essa experiência irá contribuir para a aceitação dos alimentos quando estiver maiorzinha.
Conhecendo a couve-flor Conhecendo a couve-flor
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