Há temas relacionados à linguagem oral das crianças que tiram o sono dos pais. Por isso, o blog Mamãe Prática abre espaço para especialistas da área explicarem em detalhes os mais variados temas relacionados à fonoaudiologia. Estreia a Coluna “Mamãe Fono” a fonoaudióloga Maria Carolina Furlan.
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Meu filho só dorme com o dedo na boca
O hábito de a criança chupar o dedo é um problema comum e que atravessa gerações. Você provavelmente já ouviu falar de alguém que fazia isso quando pequeno ou conhece alguma mãe que atualmente encontra-se desesperada porque seu filho insiste em continuar adotando esse comportamento.
Esse “dilema” pode estar relacionado a fatores como ansiedade, conforto emocional e dificuldade da criança enfrentar uma nova situação, como abordamos no post Chega de chupar o dedo!
Mas e quando o bebê ou a criança mais velha só dorme chupando o dedo? Muitos pais têm procurado a ajuda de psicólogos e consultoras ao estilo “Supernanny” para resolver o problema. Embora essa ajuda seja excelente, ela não faz milagres, afinal serão os pais que terão que colocar em prática as técnicas ensinadas pelos profissionais.
Dicas para fazer seu filho largar a chupeta
Dar ou não a chupeta é um assunto que aflige muitos pais. Enquanto aqueles que não deram podem um dia rever seus conceitos sobre ela, milhares de outros pais tentam, em vão, fazer seus filhos largarem essa danadinha. Para aqueles que estão enfrentando essa difícil tarefa, a fonoaudióloga Maria Carolina Furlan, especialista em Linguagem, dá algumas dicas. “Quanto mais tarde a tentativa de retirada, mais difícil se torna, uma vez que o vínculo chupeta/criança será maior”, alerta.
De acordo com a fonoaudióloga, a chupeta é um recurso que a criança usa para satisfazer suas necessidades orais, porém, em longo prazo este hábito pode trazer consequências ruins para a saúde geral da criança (como alterações ortodônticas, de respiração e de fala). “Este mau-hábito muitas vezes acaba sendo reforçado pelos pais inconscientemente, pois de certa forma ele acalma a criança. Então, às vezes, vemos crianças de até 4 ou 5 anos com chupetas na boca”, explica.