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Inverno aumenta risco de bronquiolite em crianças

Principalmente com o clima frio, aumenta a procura pelo pediatra e também pelos serviços de emergência, já que é nessa época do ano que ocorre a maior incidência de doenças respiratórias em bebês e crianças, como a bronquiolite.

A bronquiolite é um dos problemas respiratórios mais comuns em bebês (principalmente nos primeiros seis meses de vida) e em crianças com menos de dois anos.

A doença consiste na inflamação nos bronquíolos (pequenas vias aéreas) causada por vírus, sendo diferente da bronquite (que se caracteriza por uma inflamação dos brônquios, causada por bactérias e outros vírus).

Para te ajudar a entender os sinais da doença e prevenir complicações, veja as informações enviadas pela pediatra Sonia de Lourdes Liston Colina, do Serviço de Emergência do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, de São Paulo.

O que é?
A bronquiolite é uma doença respiratória causada por alguns vírus, principalmente o chamado vírus sincicial respiratório. Ela acomete crianças menores de dois anos, especialmente nos primeiros seis meses de vida. Por ser uma doença altamente contagiosa, o risco é maior em crianças que frequentam creches e escolinhas.

Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da bronquiolite são respiração com chiado no peito, irritação, falta de ar, choro frequente e tosse, podendo variar a intensidade. “Pais devem ficar atentos para o surgimento de cansaço na respiração, irritabilidade (choro frequente) e tosse persistente. Nestes casos devem procurar o serviço médico de emergência para que a criança possa ser avaliada quanto à gravidade do caso e receba as medicações necessárias”, diz a pediatra Sonia.

Existe tratamento?
Em alguns casos, que evoluem com baixa oxigenação, é necessário um atendimento mais cuidadoso, podendo levar à internação. A complicação mais comum da doença é a broncopneumonia. [O médico também poderá indicar tratamento medicamentoso e inalação].

Como prevenir?
Durante o inverno, evite ambientes fechados e cuide da higienização, lavando bem as mãos ao ter contato com o bebê ou use álcool em gel. Se possível, evite o contato com outras crianças resfriadas.

Um abraço, da Mamãe Prática Fabi

Foto: Lu Rodrigues Fotografia

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