Tem coisa mais gostosa do que sol e calor? O dia fica mais alegre e as crianças super animadas para ir passear. Meu filho Serginho ama ir no parque e quando temos a oportunidade de ir para a praia ou piscina, então, é uma festa!
Mas quando chega o calor a gente tem que tomar cuidado com a exposição exagerada ao sol. Uma dúvida comum de quem tem bebê, por exemplo, é quando eles podem começar a usar protetor solar. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, durante os seis primeiros meses de vida, os bebês não devem ser expostos diretamente ao sol. Nesse caso, o indicado é usar bonés, roupas, guarda-sol ou sombrinha para proteger o bebê.
A partir dos seis meses e até o primeiro ano de vida, principalmente, as exposições ao sol devem ser curtas e em horários apropriados (até 10h e após 16h), sempre com a utilização de protetor solar.
É interessante saber que os protetores solares infantis geralmente têm a textura um pouco mais espessa do que os filtros solares dos adultos. Isso acontece porque são compostos por filtros físicos e não químicos, o que deixa a pele com o aspecto mais esbranquiçado, mas minimiza a chance de reações alérgicas. Por isso, é importante escolher produtos de acordo com a idade dos nossos filhos!
Veja as dicas que selecionei sobre o tema:
- Devido a pele delicada e sensível das crianças e bebês, dê preferência por filtros hipoalergênicos, dermatologicamente testados e de preferência sem fragrâncias e corantes para evitar reações alérgicas. Também existem fórmulas “livre de lágrimas” que evitam a irritação caso o produto entre em contato com os olhos.
- Escolha protetores que bloqueiam tanto os raios UVA como os raios UVB, dando preferência para filtros específicos, de acordo com a idade da criança. Isso é importante para evitar alergias e irritação na pele.
- Aplique o protetor solar de forma uniforme e em quantidade generosa cerca de 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol. Este é o tempo necessário para a estabilização do protetor solar na pele, garantindo a sua eficácia.
- Reaplique o protetor solar a cada duas horas, logo após os banhos de mar e de piscina ou depois de secar a criança com uma toalha.
- Lembre-se de aplicar o protetor solar nas dobrinhas, orelhas, dorso dos pés, atrás dos joelhos e rosto (evitando a área muito próxima aos olhos).
- Caso a pele da criança seja muito clara, recomenda-se optar por um FPS maior do que 40.
- Evite os horários de maior intensidade solar, respeitando os horários apropriados, ou seja, até 10h e após 16h.
- Evite exposições prolongadas e repetidas ao sol. Se perceber que o sol está muito quente, melhor procurar uma sombra.
- Use protetor solar também nos dias nublados porque o mormaço também queima!
- Aumente a proteção colocando chapéus e roupas adequadas na criança. Tente deixá-la na sombra ou sob o guarda-sol pelo maior tempo possível. (um desafio para nós mamães e papais, não é?)
Sobre que tipo de roupa usar, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, as roupas garantem proteções diferentes contra o sol. Camisetas de malha branca e tecidos molhados ou com tramas largas, protegem menos. Tecidos de trama mais fechada e cores escuras protegem mais.
Uma opção para ajudar a proteger as crianças do sol são as camisetas com fotoproteção. Aqui em casa chamamos de “camiseta de surfista”. Eu gosto de levá-la também na praia ou na piscina porque, além de protege do sol, elas evitam que a criança fique exposta ao vento ou friagem.
Espero que essas informações sejam bastante úteis para vocês! Bora curtir o calor!
Beijos, da Mamãe Prática Fabi
Fontes: Coopertone e site Conversando com o Pediatra
Foto: Luciana Morassi
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Estariam os BEDUINOS errados ao usarem vestes claras para melhor refletir a luz solar. O mormaço queima menos do que deixar a criança embaixo do guarda-sol, exposta à reflexão na areia dos raios solares.