Tem crianças que comem muito, outras pouco. Tem crianças que odeiam frutas e legumes, outras até gostam um pouquinho… Tem crianças que só comem doces e frituras, outras de vez em quando arriscam um bom prato com feijão.
Ultimamente tenho ouvido muitas histórias de pais irritados e angustiados porque seus filhos comem mal u, em muitos casos, não comem quase nada. “Meu filho não quer comer”, “ele só gosta de chocolate e batata frita”, “ele não gosta de nada”, “não come verduras de jeito nenhum”. Estes são alguns dos comentários mais comuns.
O fato é que o comportamento das crianças em relação à comida está bastante relacionado com a maneira como nós – pais e mães – reagimos às respostas dos pequenos à mesa, além de como lidamos com a nossa própria alimentação.
Para tentar dar uma ajudinha, encontrei essa relação dos “10 erros que não devemos cometer na educação alimentar da criança”, divulgado pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). São dicas de mudança de atitudes que podem fazer toda a diferença aí na sua casa, veja só:
1. Dizer sempre sim: A criança sem limites abusa das calorias e das guloseimas. Devemos ter um dia por semana e situações em que podemos ser mais liberais.
2. Lanches fora de hora. O ideal são seis refeições diárias e evitar as beliscadas fora desses horários.
3. Oferecer comida como recompensa. “Tome toda a sopa para ganhar a sobremesa”. Isso passa a ideia de que a sopa não é algo bom e que a sobremesa é que é o máximo.
4. Ameaçar castigos para quem não cumpre o combinado. “Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso somente aumenta o ódio da criança por saladas.
5. Brincadeiras na mesa. Hora de comer é hora de seriedade, por isso, é bom evitar fazer aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha. (Claro que a gente faz de tudo para eles comerem, mas vale tentar evitar o exagero nas brincadeiras para, aos poucos, eles aprenderem quando é hora de comer e não brincar)
6. Ceder ao primeiro “não gosto disso”. A criança tem uma tendência a dizer que não gosta da comida que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas experimentar não custa nada.
7. Substituir refeições. Se a criança não quer arroz e feijão, ela toma mamadeira. Esse erro é muito comum e quando a criança consegue uma vez repete sempre esta estratégia.
8. Tornar a ida a uma lanchonete um “Programão”. A comida de casa fica sem graça para a criança.
9. Servir sempre a mesma comida. Por exemplo, a criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Com o tempo ela vai enjoar, faltarão nutrientes e fibras necessários ao organismo.
10. Não dar o exemplo. Não adianta mandar a criança tomar suco se os pais somente bebem refrigerantes.
E vocês, mamães, também têm dificuldade de fazer seus filhos comerem? O que acharam dessas dicas? Será que dá para colocá-las em prática facilmente?
Beijos, da Mamãe Prática Fabi
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Muito boa essa temática. A alimentação de nossos filhos e reflexo de nossa conduta de criação.
Oi Tuira, obrigada pelo comentário! A alimentação dos filhos é um desafio que muitos pais estão vivendo! Beijos Fabi
Fabi adorei todas as dicas, mas que acho mais forte é exemplo, esse faz muita diferença.
Tri-beijos Desirée
http://astrigemeasdemanaus.blogspot.com.br/
Oi Desirée! Que bom que você gostou, realmente o exemplo que damos faz toda a diferença na vida das crianças bjss Fabi
Boa tarde! Adorei a matéria! Aproveito para pedir uma ajuda… Meu filho de 9 meses está cuspindo a comida, em todas as refeições, com qualquer um que ofereça a papinha. Ele faz isso mesmo com fome, por que acaba comendo tudo! Falo brava que não pode, mas não adianta!
Alguma dica?
oi Priscila, alguns bebês e crianças demoram mais para acostumar com sabores e alimentos diferentes, pois a formação do paladar é algo gradual e que demanda tempo, aprendizado. Brigar com ele provavelmente não vai adiantar mesmo. Tente variar as papinhas e observar como está a textura e o gosto. Tenha paciência e tente fazer desse momento algo prazeroso para ele. Não desista! Boa sorte, depois nos conte se melhorou. Beijos, Fabi