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Pai e mãe também são um casal

Olá mamães, no início deste mês falamos sobre o impacto da chegada do bebê na relação do casal com uma entrevista da psicóloga Dery Leão, especialista em Terapia de Casal, Família e Indivíduo, de São Paulo-SP. Hoje ela traz mais uma reflexão sobre o tema com dicas para evitar conflitos no casamento.

Pai e mãe também são um casal

Por Dery Leão

Penso que a parentalidade (ser pai e ser mãe) é uma grande oportunidade de amadurecermos individualmente e como casal. Escolher ter filhos é uma decisão para sempre e acompanha cada fase do desenvolvimento de nossos filhos, exigindo de nós como pais e indivíduos diferentes, afinal, na medida em que eles mudam, nós também mudamos. Não podemos tratar nossos filhos de 12 anos como se tivessem cinco e assim por diante.

Nunca tente resolver as frustrações do casal apegando-se ao filho, pois trará prejuízo ao desenvolvimento da própria criança, ao casal e consequentemente à família. Por exemplo: Ao sentir-se excluído, o pai pode aliar-se à criança, excluindo a mãe. Já a criança pode perceber esta aliança e se aproveitar da situação.

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Volta às aulas: hora de se preparar

Como fazer seu filho começar bem o novo semestre letivo

LOGO_DICAS_PRATICASAs férias de julho estão acabando e os pais precisam se preparar para colocar os filhos de volta à rotina, principalmente os pais que têm crianças em idade escolar.

Aqui vão algumas dicas preparadas pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio I.L. Peretz, de São Paulo (SP):

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Inverno aumenta risco de bronquiolite em crianças

Principalmente com o clima frio, aumenta a procura pelo pediatra e também pelos serviços de emergência, já que é nessa época do ano que ocorre a maior incidência de doenças respiratórias em bebês e crianças, como a bronquiolite.

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Como evitar que seu filho tenha piolhos

Parece inevitável ficar longe desse parasita, afinal, quase todo mundo teve piolho ao menos uma vez na vida, principalmente na infância. Por isso, não é à toa que piolhos sejam motivo de preocupação para muitos pais com filhos em idade escolar.

Além do incômodo de coçar a cabeça, estar com piolhos pode prejudicar o sono das crianças e diminuir a concentração nas aulas, leitura e estudos. Para te ajudar a entender e evitar o problema, o blog Mamãe Prática traz dicas e informações sobre o tema.

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Por uma rotina de sono dos bebês mais tranquila

Aqui em casa sempre foi muito trabalhoso fazer a Manuela dormir e a luta agora é para ela entender que pode adormecer sozinha no berço. Aliás, estou escrevendo este texto após uma hora e meia de tentativa para a pequena aprender a dormir sozinha.

Pensando nos milhares de pais que também passam pelos mesmos problemas, o Mamãe Prática traz uma entrevista com a consultora familiar Renata Bermudez. Com o seu método Sosseguinho, ela realiza workshops e consultorias que tratam justamente da questão do dormir, entre outros temas.

Qual é a rotina ideal para o sono da criança, desde o nascimento até os três anos?

A rotina ideal para cada criança varia muito de acordo com sua família e suas necessidades orgânicas. Entre os bebês, há crianças que mamam a cada quatro horas e outras que mamam a cada duas horas. É preciso respeitar sempre essas diferenças. Por outro lado, a rotina tem que funcionar para a família, ou seja, precisa se encaixar ao modo de vida dos pais. Não adianta criar uma rotina na qual todos têm que acordar às 6 horas se os pais costumam dormir à meia-noite. [Neste caso] a rotina cai em desuso muito rapidamente.

Uma rotina ideal é aquela que respeita os intervalos de alimentação da criança, suas necessidades de sono e cochilos diários e que conte com, no mínimo, uma hora ao dia de atenção exclusiva para a criança, ou seja, um momento sem televisão, sem celular ou interrupções para fazer uma atividade com a criança.

“Não adianta criar uma rotina na qual todos têm que acordar às 6 horas se os pais costumam dormir à meia-noite”

Quais são os erros mais comuns que prejudicam a rotina do sono?

Em geral, uma das coisas que mais prejudica o sono dos bebês é utilizar artifícios para que durmam, isto é, [o bebê] só conseguir dormir no seio, mamadeira, embalado no colo ou no carrinho. São paliativos que ajudam a resolver o problema no curto prazo, mas que criam outro para o futuro próximo.

Outro equívoco muito comum é restringir o sono de bebês durante o dia. Principalmente até os seis meses, essa prática leva a uma piora considerável do sono noturno, pois o bebê fica muito estimulado e cansado, o que faz com que o sono seja agitado. Isso é aparentemente paradoxal, mas quanto mais descansado o bebê, melhor seu sono.

“Outro equívoco muito comum é restringir o sono de bebês durante o dia”

Acostumados a serem embalados desde o nascimento, muitos bebês não adormecem sozinhos no berço. Se a criança já adotou esse hábito, significa que ela não sabe dormir sozinha?

Em geral, significa que a criança tem grande dificuldade para adormecer, pois não o faz por conta própria no dia a dia. Nesse caso, os pais devem ajudá-la a adormecer por conta própria, isto é, colocá-la no berço ou na cama e acalmá-la sempre que ficar muito nervosa, mas sem fazer com que durma embalada. Nos primeiros dias é muito cansativo porque às vezes demora bastante, mas, posteriormente, a criança fica sempre bem disposta e, quando tem sono, simplesmente dorme ao invés de ficar irritadiça, chorando até que alguém a consiga fazer dormir.

Qual a sua opinião sobre o “método Nana Neném” (que deixa a criança chorando no berço até aprender a dormir sozinha)?

Acho que tem muita coisa boa no método (principalmente porque fala da importância da rotina), mas sou contra deixar a criança chorando sozinha. Muitas vezes, a criança fica só vocalizando ou “resmungando” e então não vejo problema em que fique em seu quartinho sozinha, mas, quando choram, é porque algo a incomoda, mesmo que seja só o sono, e a presença de um dos pais por si só pode trazer conforto.

Muitos estudos já mostram hoje que deixar a criança chorando sozinha por mais do que alguns minutos pode acarretar em um vínculo de confiança menor entre pais e filhos.

“Deixar a criança chorando sozinha por mais do que alguns minutos pode acarretar em um vínculo de confiança menor entre pais e filhos”

Quando as crianças têm até 3 anos, como deve ser a atitude dos pais diante dos filhos que lutam para ficar acordados?

Nessa idade, as questões mudam um pouco. Em geral, com 3 anos, a criança já sabe adormecer. Os problemas mais comuns são ela se recusar a dormir em um horário razoável (nessa idade elas precisam de cerca de 11 horas de sono por noite), não querer dormir na própria cama e/ou continuar mamando várias vezes durante a noite. Ter um horário definido para dormir ajuda muito, mas a criança deve ter tido um gasto energético bom durante o dia. Se ela passa o dia todo dentro de um apartamento, é provável que não durma facilmente.

Poucas crianças resolvem ir dormir antes da exaustão e isso não é bom para a saúde delas. Embora nos primeiros dias seja um pouco difícil colocá-las mais cedo na cama, ao final de uma semana elas já fazem isso naturalmente. Para ter sucesso nessa empreitada é bom criar uma rotina antes da hora de dormir, ou seja, uma sequência de eventos que é feita na mesma ordem todos os dias.

“Ter um horário definido para dormir ajuda muito, mas a criança deve ter tido um gasto energético bom durante o dia”

Como mudar o hábito de uma criança que somente dorme no quarto dos pais?

A primeira coisa é tratar a mudança como algo bom para a criança. Muitos pais tomam essa decisão, mas ficam com pena do filho por sair de perto deles. Durante o dia, peça para a criança ajudar a arrumar o “novo quarto”, escolher o lençol e o cobertor que gosta mais e os bichinhos que quer na cama. Faça isso sempre com muita brincadeira e falando que ela já pode dormir sozinha. A mudança não deve ser encarada como uma obrigação, mas uma conquista.

Quando a noite chega, às vezes a criança se sente insegura e quer desistir. O papel dos pais nesse momento é ficar ao seu lado até que durma, pelo menos nos primeiros dias, e estimular sua autoconfiança.

“A mudança não deve ser encarada como uma obrigação, mas uma conquista”

Por que, mesmo após os seis meses de idade, muitos bebês que mamam no peito ou na mamadeira continuam solicitando mamar de madrugada?

Há dois motivos mais frequentes para isso. O primeiro é que o bebê precisa do seio (ou mamadeira/chupeta) para adormecer. Isso só se resolve ajudando a criança a adormecer sozinha. Muitas mães optam por desmamar seus filhos na expectativa de que eles passem a dormir a noite toda, mas normalmente o que acontece é eles substituírem o seio pela mamadeira e seguirem acordando várias vezes.

O segundo motivo é a falta de contato/atenção durante o dia. Muitas vezes, o bebê passa o dia no carrinho quietinho e a noite chorando. Isso pode ser revertido oferecendo essa atenção durante o dia mesmo sem a criança solicitar. O sling, por exemplo, é uma ótima opção. Quando as crianças são um pouquinho mais velhas, muitas vezes ficam perto de nós durante o dia todo, mas sem ter um momento de atenção exclusiva e só têm essa atenção de madrugada quando a mãe vem amamentar ou dar a mamadeira e, muitas vezes deita junto da criança, fazendo carinho para ajudá-la a adormecer novamente. Sempre oriento que não basta tirar essa atenção do período da noite. É importante transferir esse momento de atenção para durante o dia.

“Muitas mães optam por desmamar seus filhos na expectativa de que eles passem a dormir a noite toda, mas normalmente o que acontece é eles substituírem o seio pela mamadeira e seguirem acordando várias vezes”

Gostei muito das dicas da consultora e vou tentar colocá-las em prática. O que você achou?

Beijos, da Mamãe Prática Mari

Foto: Stock photo JOA sleep scoutman

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