Olá meninas!
Nós, mães, não somos pediatras nem nutricionistas, mas se soubermos algumas coisas simples relacionadas à saúde e alimentação das crianças podemos fazer uma grande diferença na vida de nossos filhos. Foi o que eu descobri recentemente, durante uma consulta de rotina à pediatra da minha filha.
Ela contou, por exemplo, que não se deve dar leite ou doces com leite logo após as refeições, o que pode prejudicar a absorção do ferro no organismo. Achei a dica da médica tão interessante que, lógico, pedi para a querida doutora Claudete Teixeira Krause Closs, que também é coordenadora do Proama – Programa de Aleitamento Materno, de Curitiba (PR), explicar melhor essas orientações pra gente. Vejam que interessante:
5 coisas que toda mãe deveria saber sobre alimentação
1. Não se deve dar leite logo após as refeições
Tanto o cálcio quanto o ferro são absorvidos pelo organismo por meio do intestino (a absorção de cálcio é maior no início do intestino). Então, o cálcio do leite “compete” com o ferro, não deixando este último ser absorvido e, por isso, muitas crianças que ingerem muito leite ou doces com leite logo após as refeições desenvolvem anemia. Recomenda-se esperar 1 hora para dar leite ou doces com leite e isto se aplica a todos os leites, inclusive o leite materno no caso dos bebês.
2. “Besteiras” fazem mal mesmo!
Por conterem muitos produtos químicos, os alimentos industrializados podem prejudicar a imunidade da criança. É o caso, por exemplo, dos sucos artificiais que contêm muito açúcar, corantes, antioxidantes e conservantes, o que faz com que a criança diminua a sua imunidade e desenvolva alergias. Isto acontece porque, para o metabolismo desses produtos químicos, é consumida muita vitamina do complexo B – aquelas que justamente aumentam a imunidade do organismo.
3. Alimentação saudável ajuda a ficar menos doente
A recomendação do Ministério da Saúde é para os bebês mamarem no peito de forma exclusiva até os seis meses. A partir daí, deve-se começar a introduzir a alimentação complementar saudável (constituída de frutas, verduras, cereais como arroz e feijão, carne bovina, frango e miúdos de frango), ou seja, as papinhas, lembrando que a amamentação também é indicada até os 2 anos ou mais. Esses cuidados – amamentar e oferecer comida saudável e caseira para os filhos – contribuem significativamente para as crianças ficarem menos doentes.
4. As crianças precisam (sim!) de exemplo
Os pais devem ser o espelho para os pequenos, ou seja, os adultos também devem se alimentar bem, comendo frutas e verduras, por exemplo. Se o pai e a mãe comerem alimentos “do bem”, a criança também vai querer comê-los para ficar saudável. Mas este exemplo precisa acontecer todos os dias, sempre!
5. O prato precisa ter cinco cores diferentes
Essa é uma dica bem legal e que vale pra nós mesmos, adultos, seguirmos. Além de ficar colorido e mais atraente para as crianças, o prato, ou melhor, a refeição fica dessa forma mais nutritiva. Como já mostramos AQUI, essa dica faz parte do livro “Socorro! Meu filho come mal”, da nutricionista Gabriela Kapim e da psicóloga infantil Ana Abreu, em “Os 10 mandamentos para uma boa alimentação infantil”.
Meninas, eu gostei muito dessas dicas e vou seguir. Espero que vocês tenham gostado também! Tem mais alguma coisa que vocês fazem pela alimentação de seus filhos? Contem pra mim nos comentários.
Ah, eu também adoro levar a Manuela pra cozinha. A gente se diverte, ela aprende sobre os alimentos e fica toda feliz em experimentar tudo. A Fabi já até escreveu sobre isso (AQUI), sobre um estudo que mostrou que as crianças que ajudam os pais na cozinha comem mais e melhor!
Beijos,
Mamãe Prática Mari.
Foto: Blog Mamãe Prática – minha Manuela ainda bebê na fase das papinhas. Minha linda!
Cadastre-se no Clube Mamãe Prática para receber nossos posts e novidades!
Me deu uma dúvida agora. .. Quando os bebes chegam aos 6 meses e começam a se alimentar, a produção de leite materno se mantém suficiente naturalmente ou temos que ter algum cuidado…
Porque as mamadas vão diminuir.. Assim o estímulo pra produção também. . Como fica isso???
Olá Heloá. Que bom te ver por aqui também!
Eu segui as orientações da minha pediatra. A minha filha mamou de forma exclusiva até os seis meses e, a partir daí, comecei a introduzir os alimentos sólidos, mas sem abandonar a amamentação (que foi quase até 1 ano e meio). Então, a amamentação seguia paralela (de manhã, na parte da tarde e antes de dormir – seu pediatra pode te orientar quantas vezes no dia depois que o bebê começa a comer alimentos sólidos e conforme o bebê vai crescendo).
No meu caso, a amamentação ocorreu normalmente. Como ela continuava mamando, ainda tinha o estímulo e o leite descia normalmente. Eu não precisei fazer nada diferente. O maior estímulo é o próprio bebê mamar.
Beijos
Mamãe Prática Mari
Ansiedade pura… kkkkk
Alice tá com 4 meses ainda..
Falta muito… mas por enquanto o leite está ok..
Amamentacao exclusiva e LD… Ufa. .. da trabalho mas eh de “morrê” de amor!!!
Ai, que delícia Heloá! Curta bastante essa fase, porque passa rápido mesmo 🙂 Beijos, Mamãe Prática Mari
Olá, fiquei com uma duvida, minha bebê almoça as 11h (papinha) e as 14h toma uma mamadeira, pois estou no trabalho é a unica mamadeira do dia, será que esse leite prejudica a absorçao do ferro.da papinha? Ela tem 9 meses
Olá Luciana, tudo bem?
O ideal é esperar uma hora para dar a mamadeira (leite) após a refeição. Assim não haverá problema. Que bom te ver aqui no blog! Beijos, Mamãe Prática Mari.
Então espero 3h..
Obrigada..Acompanho o blog e gosto muito..mãe de 1Viagem kkk
OK Lú! Que legal te conhecer melhor 🙂 Beijo grande, Mari
Ola Mari…
Entao meu bebe tem 6 meses e ja comecei com as papinhas.tem vezes q passa 20 minutos q ele comeu e ja dou o mamar, tem problema tenho q esperar mais tempo…
Olá Cintia!
De acordo com a nossa entrevistada, a pediatra Claudete Teixeira Krause Closs, você precisa esperar mais tempo. É preciso esperar 1 hora para dar o leite, inclusive o materno. Segundo ela, essa recomendação de esperar 1 hora se aplica a todos o leites. Vale citar que a pediatra também é coordenadora do Proama – Programa de Aleitamento Materno de Curitiba.
Até inclui essa informação no post diante das dúvidas das leitoras.
Beijos, da Mamãe Prática Mari
Oi, estou chegando ao grupo agora, muita coisa interessante, sei que vou aprender muito com vcs. Meu bebê tem 5 meses e duas semanas, faltam só duas semanas para que eu comece a trabalhar, meu bebê não quer pegar a mamadeira, tô começando com as frutas, está uma luta kkkkk, ele só quer o peito.
Olá mamãe.
Pode ser que ele ainda precise muito do peito, ou seja, do contato com você, do leite materno. Uma sugestão seria você verificar se ele aceita o leite materno na mamadeira (você pode tirar o leite, armazená-lo e pedir para quem vai ficar com ele dar essa mamadeira). E você pode amamentá-lo em casa de manhã e à noite, por exemplo (não precisa fazer o desmame por completo). É uma sugestão.
Fizemos alguns posts que podem te ajudar:
– Hora de armazenar o leite materno
– Instituições parceiras da amamentação
– O que colocar na papinha do bebê
– Chegou a hora de comer papinha, e agora?
Depois nos conte como foi. Boa sorte aí!
Beijos, da Mamãe Prática Mari
Ola meninas fico triste pq a alimentacao do meu filho eh impecavel…sempre fiz as papinhas dele suco so natural e nao coloco agua… adora frutas nao dou danone doces e nem biscoitos… ele adora pao mais eh raro eu dar e mesmo assim ele vive doente ja nao sei mais o q fazer
Oi Bruna,
Também fico triste quando a minha pequena fica doente, pois, assim como seu filho, ela também se alimenta muito bem. Mas o fato é que as crianças pequenas, em geral, ficam mais doentes mesmo, principalmente se já tiverem contato com muitas crianças (em escolinha, por exemplo). É o que dizem alguns médicos.
Assim, temos mais 2 posts que talvez possam te ajudar:
– Entrevista com a médica Maura Catafesta das Neves, otorrinolaringologista do Hospital Universitário da USP: “Como deixar nossos filhos longe de gripe e resfriados”
– Dicas de alimentação, cuidados ambientais e de higiene: “10 dicas para prevenir que a criança fique doente”
Beijos, da Mamãe Prática Mari