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“Meu filho não come”: conheça 3 estratégias para agir mais e falar menos

Por que algumas crianças não querem comer? Para a escritora, pedagoga e psicóloga Elizabeth Monteiro, passando a fase de adaptação, é natural que o bebê se alimente bem, comendo papinhas e sopinhas. “Em geral, até 1 ano e pouco, os bebês não costumam dar tanto trabalho para comer”, comenta.

Mas depois dessa fase, muitos bebês podem rejeitar certos alimentos, principalmente quando se inicia a introdução de novos sabores. De acordo com a psicóloga, é aí que, dependendo da atitude da mãe ou de outra pessoa que alimenta essa criança, os filhos podem fazer chantagem ou então pode se estabelecer um vício relacional. “A criança aprende que, na hora da comida, a mãe dá brinquedo, ‘se vira nos 30’ para que ela coma, e então começa a manipular a mãe. Ela passa a comer só de baixo de briga ou de choro, e todo dia o vício se repete. As mães ficam aflitas e insistem demais para a criança comer”, explica.

Para Betty, geralmente as mães e os pais falam muito, brigam muito com a criança para ela comer, além de fazer ameaças que não cumprem. Por isso, a solução pode estar em agir mais e falar menos. Veja 3 estratégias para agir sugeridas pela pedagoga que também é autora de diversos livros, entre eles, “Criando filhos em tempos difíceis” e “Cadê o pai dessa criança?”, ambos pela Summus Editorial.

Essas dicas são sugeridas, em especial, às crianças que fazem birra na hora da refeição, criando o que Betty denominou como vício relacional (só comem diante de muito choro e muitas brigas com os pais ou cuidadores).

Meu filho não come: 3 formas de agir

Estratégia 1: use o relógio
Coloque na mesa ou perto da mesa um relógio e combine com a criança: “olha, você terá um tempo para comer. Você tem que comer até o ponteiro chegar aqui, nesse horário”. Quando a criança conseguir, dê os parabéns, abrace e até dê um pirulito (sem prometer antes) ou outra coisa que a criança se sinta premiada por cumprir a tarefa (reforçando, se você não é favorável a dar pirulito, opte por outra coisa). Mas se chegar a hora de ir para a escola e a criança não comeu, mostre a ela o que aconteceu. Diga: “Olha só, o ponteiro chegou aqui, está na hora de ir para a escola e você não comeu”. E leve a criança para a escola sem comer mesmo.

Então, sabe aquela criança que brinca, briga, chora e não come? A ideia aqui não é apressá-la para comer rápido, o que pode tornar a refeição algo estressante; a proposta é mostrar à criança que é preciso se distrair menos durante a refeição e que, agora, é o momento de comer. E, segundo Betty, criança não precisa “limpar o prato” sempre. “Acho uma falta de respeito fazer a criança comer ‘goela abaixo'”, analisa.

Estratégia 2: faça pequenas porções
Divida a refeição em porções menores e parabenize a criança a cada conquista, a cada porção consumida. Diga “Parabéns, muito bem, agora vamos lá!”, e faça outro “montinho”. A criança não precisa limpar o prato. Faça pequenas porções e, de repente, deixe a criança escolher. Tenha bom-senso e também muita paciência, pois nesses momentos difíceis os pais perdem a paciência.

Estratégia 3: saia de perto
Se você perceber que a criança está “enrolando” ou não querendo comer, fazendo birra apenas para chamar a sua atenção, saia de perto, mas, claro, supervisionando-a de longe. Deixe seu filho comer sozinho, pois, não tendo plateia, ele irá acabar comendo. Saia de perto e diga, por exemplo: “Quando você acabar esse montinho, você me chama”, e saia de perto. A criança assimila toda aquela tensão que está em você e, fazendo isso (saindo), você tira o foco dessa tensão.

A proposta aqui não é fazer a criança comer sozinha o resto da vida! É claro que a refeição em família é importante! Essa estratégia visa ensiná-la que ela não precisa fazer birras na hora da refeição e que esse momento não precisa ser um momento estressante e de brigas com seus pais ou cuidadores. Uma vez que a criança assimile isso e passe a se alimentar, a mãe não precisa mais se afastar.

Mamães, vocês concordam com essas estratégias? Acham que seu filho precisa comer tudo que está no prato? Essas dicas da psicóloga fizeram eu mesma refletir minha atitude como mãe na hora da refeição.

Beijos, da Mamãe Prática Mari

Foto: freeimages/ Peter Galbraith

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Comida criativa: como fazer seu filho comer frutas

Como é aí na sua casa? Seu filho faz cara feia para as frutas? Aqui em casa, graças a nossa perseverança, minha pequena adorar comer uma grande variedade de frutas! E  já virou rotina: o primeiro alimento do dia sempre é uma fruta, só depois vem o pão, o queijo ou a tapioca, que ela também adora.

Mas sei que grande parte dos pais sofre muito com as crianças que não aceitam comer, de jeito nenhum, um pedacinho sequer de fruta. Como disse outro dia uma entrevistada (psicóloga) querida, “mãe se vira nos 30”. Então, pensando em vocês, queridas, fiz uma seleção muito fofa, criativa e nutritiva de desenhos e bichinhos que podemos tentar fazer para os nossos pequenos para que comam melhor. Aí vai:

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10 dicas para prevenir que a criança fique doente

Desde que me tornei mãe, há pouco mais de um ano, estou aprendendo a conviver com uma das situações mais angustiantes que todo pai e toda mãe tem que lidar que é ver seu filho doentinho.

Serginho ainda é tão pequeno (está com 1 ano e 2 meses) e, mesmo sem ir à escola, já ficou doente várias vezes. Febre, nariz escorrendo, tosse e diarreia são alguns dos probleminhas que ele já teve por causa das gripes e viroses que já pegou, além de uma conjuntivite quando estava com apenas quatro meses (afeeee).
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Pão de queijo fit

Levante a mão quem aí adora comer um pão de queijo quentinho! A gente também! Eu e a Fabi, que já fizemos vários regimes, lembramos bem que o pão de queijo é aquela “tentação” capaz de estragar muitas dietas, afinal é muito calórico …

Mas você não precisa se sentir tão culpada assim. Eis que descobri na rede social Instagram uma receita de pão de queijo considerada “mais light”. Se comer com moderação (não adianta comer uns 10 de uma vez, né?), não tem problema.

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Como evitar a asfixia infantil: o que os pais precisam saber

O pediatra e homeopata Moises Chencinski, membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo, explica que as crianças pequenas podem não ter os dentes necessários para moer alimentos adequadamente, podem ainda estar aprendendo a mastigar e, pelo seu alto nível de atividade, ficam mais propensas a engasgos. Veja o que podemos fazer quanto a isso, de acordo com o pediatra Moises e a Academia Americana de Pediatria (AAP):

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