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Comer, andar e falar: os três primeiros anos

Há poucos dias a médica Ana Maria Escobar (para quem não se lembra é aquela pediatra fofa consultora do programa Bem-Estar, da TV Globo) participou de um encontro da Revista Crescer sobre “Comer, Andar e Falar. As conquistas do seu filho nos três primeiros anos”.

A Dra. Ana Escobar, que é professora livre-docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP, falou tanta coisa bacana e esclarecedora que resolvemos listar aqui as principais informações da pediatra sobre os três primeiros anos do desenvolvimento da criança.

Espero que seja bastante útil para você!
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Crianças com colesterol alto: uma visão médica

Pediatra explica por que há tantos casos de crianças com esse problema

Dr. Moises
Segundo o Dr Moises Chencinski, o diagnóstico de colesterol alto está sendo procurado mais precocemente pelos médicos

Antigamente, era muito difícil ouvirmos casos de crianças com hipercolesterolemia, o termo médico para o que chamamos popularmente de “colesterol ruim” ou “colesterol alto”, ou seja, quando existe um nível elevado de LDL (lipoproteína de baixa densidade) no sangue.

O fato é que, no passado, muito antes dos anos 2000, as crianças viviam de outra forma e também comiam de maneira bem diferente dos dias de hoje. Se agora é muito fácil e rápido preparar refeições com produtos industrializados e sair para comer fora de casa, quem aí está disposto (ou consegue) ir para a cozinha e preparar receitas mais saudáveis, mas que levam um tempo significativo para preparar?

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Crianças que cozinham comem mais e melhor

Problemas de alimentação infantil como crianças que não comem nada, que só comem besteira, com colesterol alto ou com sobrepeso e obesidade estão entre os temas mais procurados no nosso blog. Por isso, achamos bem legal dividir com vocês os dados de um estudo divulgado pela Nestlé sobre a importância de envolver os pequenos no preparo das refeições.

Olha que bacana: o estudo foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisa da Nestlé, na Suíça, e comparou o que as crianças escolhem para comer quando ajudam seus pais a cozinhar e quando não participam do preparo das refeições. O resultado foi que as crianças que ajudam os pais na cozinha comem mais e melhor!

“Descobrimos que as crianças que vão para a cozinha e cozinham com um dos pais comem uma porção bem maior de suas refeições e uma quantidade significativamente maior de verduras”, disse a nutricionista Dra. Klazine van der Horst, que liderou a equipe de cientistas que realizou o estudo.

O interessante é que o estudo comprova que envolver as crianças na preparação dos alimentos pode ajudar no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis.

Como o estudo foi feito

Os pesquisadores pediram a 47 pais ou mães, acompanhados por seus filhos com idades entre seis e 10 anos, que preparassem uma refeição composta de vários elementos, inclusive frango à milanesa, salada, couve-flor e macarrão.

Metade das crianças no experimento se envolveu no preparo da refeição – fazendo a salada ou ajudando seus pais a passar o frango na farinha de rosca – enquanto as outras crianças brincaram durante o período em que seus pais preparavam, sozinhos, as refeições.

Veja que legal: As crianças que cozinharam junto com um dos pais comeram praticamente 76% mais salada e 27% mais frango, e também consumiram 25% mais calorias em geral.

Mais motivos para levar as crianças para a cozinha

    • A quantidade de salada consumida aumentou entre as crianças que ajudaram a preparar a refeição, possivelmente porque foi mais fácil para elas escolherem o que tinham vontade de comer.
    • Cozinhar com os filhos pode ser benéfico tanto para os pais quanto para as crianças. Isso porque além de causar o efeito positivo da ingestão dos alimentos, a atividade promove mais tempo em família.
    • Cozinhar para a família fez com que as crianças se sentissem independentes e orgulhosas de si mesmas.
      As crianças que passam mais tempo na cozinha também permanecem mais tempo na mesa na hora das refeições e se divertem mais.

Referência do estudo: Appetite April 2014 Involving children in meal preparation: Effects on food intake. Klazine van der Horst, Aurore Ferrage, Andreas Rytz.

Mamães e papais, se vocês estão passando por problemas na hora de fazer seus filhos comerem, espero que essas dicas sejam úteis para vocês. Boa sorte!

Beijos, da Mamãe Prática Fabi

Foto: Mimo Fotos

Nossos projetos ligados à alimentação infantil

Loja Mamãe Prática – marmitas, lancheiras, garrafinhas, cortadores e utensílios para lanchinhos e comidas divertidas
Criando AMORas – como fazer seu filho comer com prazer alimentos variados e saudáveis

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Hambúrguer assado para fazer com as crianças

Quem tem criança em casa sabe o quanto os pequenos adoram um fast-food. Então, que tal preparar um hambúrguer em casa e assim oferecer um sanduíche muito mais saudável do que aqueles encontrados nas redes de fast-food?

Pedi para a Minichefs, escola de gastronomia voltada para o público infanto-juvenil, de São Paulo (SP), sugerir uma receita que pudesse ser preparada pelos pais junto com as crianças. A dica da escola é, justamente, o hambúrguer!

Adorei essa receita, já que o alimento não é frito, mas assado! Veja aqui como fazer o hambúrguer e o pão e leve seu filho para a cozinha para preparar estas receitas com você. Pesquisas recentes mostram que envolver os filhos no preparo dos alimentos traz diversos benefícios, como incentivar uma alimentação mais saudável.

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Como evitar que seu filho tenha problemas com a balança

Médico enumera medidas que podem ser adotadas em casa pelos pais

Dentre os temas mais pesquisados em nosso blog, a alimentação infantil e problemas associados à má alimentação estão entre os assuntos mais lidos e comentados. Por isso, gostei muito das novas dicas apresentadas pelo pediatra Moises Chencinski, que já participou do nosso blog aqui, aqui e aqui.

Desta vez, o médico lembra que muitos pais não percebem que seus filhos estão com problemas de peso. Ele se refere a uma revisão de estudos publicada na revista Pediatrics que revelou que dois terços dos pais subestimam o peso de sua prole. “O dado é preocupante, pois, em estado de negação, os pais não são capazes de reconhecer que seus filhos estão acima do peso, assim, eles não podem tomar as atitudes necessárias para prevenir ou tratar a obesidade”, avalia. É exatamente o que mostra o documentário Muito além do peso, como eu já contei aqui.

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